segunda-feira, 10 de agosto de 2020

Homem de Pedra - Jaime Alem,Nair Vandia e Jurema Candia


Homens de Pedra - Jaime Alem, Nair Cândia, Jurema de Cândia

Publicado em 10 de ago. de 2020

Estréia do trio JANAJU, formado por Jaime Alem, Nair Cândia e Jurema de Cândia 
Homens de Pedra 
Composição e arranjo : Jaime Alem Vozes: Nair Cândia e Jurema de Cândia Vocais e texto : Jaime Alem 

* Devido `a pandemia todos os instrumentos foram gravados por Jaime Alem: Violão, guitarra Rickenbacker de 12 cordas, percussão, bateria e contrabaixo. 

Gravado no período de Abril a Junho de 2020. Produção fonográfica : Taru Musika 
Direção Artística : Jaime Alem 
Produção Executiva : Beto Feitosa Gravado e mixado no Estúdio Musika 2 
Vídeo - criação e captação de imagens por smartphone : Jaime Alem 

Letra: 
Quando os homens trabalharam a pedra 
Lhe deram traços e forma humana
 E apontaram monumentos mirando o espaço 
E erigiram a sua história 
A sua glória em ferro e fogo 
E os seus deuses 
`A sua imagem e semelhança Sabios gregos, egípcios e romanos Escribas judeus, profetas, videntes 
As dinastias e castas do oriente O velho e o novo com o pensamento 
Voltado pro céu 
Foi, será o eterno sonho
Esperar o que virá do alto 
Tanta coisa ainda é nada. 
Solitária Terra
Foi, será o eterno sonho 
Esperar o que virá do alto 
Tanta coisa não é nada 
Orfãos do Universo 
Quando os homens domaram a energia Lhe deram o uso de forma humana 
E apontaram suas armas pro espaço Mais do que nunca o espaço é próximo O óvulo terra explode no ventre 
E é gestado o ovo da serpente 
Os extremistas malthusianos 
Com suas cobaias no campo da guerra O homem tornando a si mesmo 
A própria pedra 
O mal e o bem com o pensamento Voltado pro céu 
Foi, será o eterno sonho 
Esperar o que virá do alto 
Tanta coisa ainda é nada. 
Solitária Terra 
Foi, será o eterno sonho 
Esperar o que virá do alto 
Tanta coisa não é nada 
Orfãos do Universo 

Texto 
Sob o céu 
Por sobre a Terra 
A guerra com seu manto escuro 
O poder da ignorância 
A miséria e a fome 
O céu se cobre de gafanhotos 
O verde se cobre de vermelho 
A metástase social mata negros, índios, LGBTs, mulheres e crianças 
A praga do vírus 19, 20, 21, 22 Haveremos de morrer para que triunfem os canalhas? Não! 
Viveremos para odiar e não para amar? Não! 
Vem junto, vem na solidariedade, 
Vem na proteção de tudo que se ama Estenda a mão, alcance aquela estrela. Do contrário, meu irmão, 
Não haverá mais o céu. 

@Edição: direto com o autor Jaime Alem - ISRC nº BR-MSK-20-00014

https://m.youtube.com/watch?v=CBgNsgtrdmM




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terça-feira, 14 de agosto de 2018

Chovendo na Roseira(Tom Jobim) -arranjo para quarteto

Chovendo na Roseira(Tom Jobim) -
Arranjo de Carlos Roberto Rocha III para Quarteto Instrumental:. flauta,piano,baixo e bateria.



Link do PDF deste arranjo "here"

em breve
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segunda-feira, 18 de junho de 2018

Concerto OSN Popular IV com Jaime Alem - Suíte Caboclinha - IV Movimento

Concerto OSN Popular IV com Jaime Alem - Suíte Caboclinha -

IV Movimento
Concerto da Orquestra Sinfônica da UFF, que aconteceu dia 30 de novembro de 2017 no Teatro da UFF.

Regente Rafael Barros Castro

Música
Suíte Caboclinha - IV Movimento
Meu Relicário
Caboclinha

Compositor
Jaime Alem

Voz
Nair Cândia
Jaime Alem

1º Violino

Ana de Oliveira (spalla)
Anderson Pequeno (spalla)
Tais Soares (spalla)
Holly Katz (concertino)
Carlos Weidt
Gisele Sampaio
Luiz Henrique Lima
Monique Cabral
Vera Kingkade

2º Violino

Yuri Reis (líder de naipe)
Luiz Felipe Ferreira (concertino)
Álvaro Teixeira
Aysllany Edifrance
Daniel Andrade
Deivison Branco
Elisa Pais
Juliana Fernandes
Keeyth Vianna
Priscila Araújo
Rubem de Oliveira
Sônia Nogueira

Viola

Daniel Prazeres (líder de naipe)
Diego da Silva (concertino)
Carlos Fernandes
Clara Santos
Fernando Thebaldi
Reneide Simões
Stoyan Gomide
Tina Werneck

Violoncelo

Diana Lacerda (líder de naipe)
Marcus Ribeiro (concertino)
Daniel Silva
Fábio de Oliveira
Gabriela Sepúlveda
Hudson Lima
Janaína Salles
Luciano Corrêa
Ronildo Alves

Contrabaixo

Raul d'Oliveira (líder de naipe)
Natália Terra (concertino)
Cláudio Alves
Damu Shiva
Gael Lhoumeau
Jorge Oscar
Lise Bastos

Flauta

Andrea Ernest (líder de naipe)
Helder Teixeira
Murilo Barquet

Oboé

Jeferson Nery (líder de naipe)
Moisés Maciel
Moisés Pena
Clarineta

Anderson Alves (líder de naipe)
Tiago Teixeira
Fagote

Marcos Campos (líder de naipe)
Cosme José Marques
Jeferson Souza

Trompa

Marco Vilas Boas (líder de naipe)
Dayanderson Dantas
Geraldo Alves
Waleska Beltrami

Trompete

Flávio Melo (líder de naipe)
Delton Braga
Elias Vicentino
Nelson Oliveira
Trombone

Sérgio de Jesus (líder de naipe)
Ezequiel Alexandre
Jorge Leite
Luiz Augusto Pereira
Tuba
Carlos Vega (líder de naipe)
Percussão
André Santos (líder de naipe)
Nirailton Nascimento
Paulo Bogado
Sergio Naidin
Karla Bach
Harpa
Vanja Ferreira (líder de naipe)

Piano/Acordeon
João Bittencourt

Percussão Popular
Reinaldo Vargas

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE

Reitor
Sidney Luiz de Mattos Mello

Vice-Reitor
Antônio Cláudio da Nóbrega

CENTRO DE ARTES UFF

Superintendente
Leonardo Guelman

Assistente da Superintendência
Gisela Chinelli

Coordenadora de Música
Juliana Amaral

Chefe da Divisão de Música Sinfônica
Águeda Sano

Comissão Artística
Deivison Branco
Waleska Beltrami
Natália Terra

Produção

Laysa Santos
Simone Coelho
Solange Machado
Arquivista e Editor de Partituras

Glauco Martins Baptista
Bolsista de Arquivologia

Priscila Cezário

Montadores
Leonardo Pinheiro
Robson Santos

Iluminação
Raphael Grampola
Ricardo Lyra
Celma Ungaro

Sonorização

Álvaro Neiva
Frederico Pinto
Gelson Cardoso
Hilnete Vargas

Programação Visual
Felipe de Gouvêa

Créditos Unitevê

Câmera

Gabriel Respeita
Maria Eduarda Gambogi
Rafael Anhaia
Rafael Saar
Viviane Aragão

Produção
Ana Clara Gualda

Produção de Base
Marina Lopes
Ana Luiza Ribeiro

Direção

Rafael Saar
Edição
Aragão
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quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Gian Correa - Lançamento do CD e DVD "Remistura 7 " no Sesc Pompeía



Gian CorreaLançamento do CD e DVD "Remistura 7 "Amanhã às 21:00 - 22:00
Sesc PompeiaRua Clélia, 93, 05042-000 São Paulo
Ingressos disponíveis www.sescsp.org.br



Detalhes Remistura 7 é o novo álbum do violonista 7 cordas Gian Correa, lançado em CD e DVD gravados em estúdio. Este disco é a continuação de um projeto que surgiu em 2013 com o álbum Mistura 7.

O violão de 7 cordas geralmente está associado aos regionais de choro com instrumentos como flauta, bandolim e cavaquinho, mas neste projeto é acompanhado por uma instrumentação inusitada com quarteto de saxofones e pandeiro.

Todas as composições e arranjos são de autoria de Gian Correa.

Dia: 01/10/2016
Horário: 21hrs (acesso ao público começas às 20h30)
Local: Teatro do SESC Pompeia - Rua Clélia, 93 - São Paulo, SP
Preços: R$ 20,00 Inteira l R$ 10,00 Meia l R$ 6,00 Comerciário

VENDAS ONLINE a partir do dia 20/09, às 17h30, neste link: http://bit.ly/2d8rT9k
VENDAS NAS UNIDADES a partir do dia 21/09, às 17h30

INGRESSOS LIMITADOS
Haverá venda do CD e do DVD no local do evento.





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segunda-feira, 25 de abril de 2016

Fernando Faro deixou imenso legado de documentação histórica da MPB








Um voz inaudível ao fundo fazendo uma pergunta, um sorriso do entrevistado, uma pausa, uma música à capela para explicar, o som do eco no estúdio compondo a cena, a respiração nervosa ou aliviada do respondedor, close no rosto à moda do faroeste espaguete. O programa "Ensaio", de Fernando Faro, mostrou à TV que a gentileza, a paciência, a delicadeza, o conhecimento sem vaidade e a própria arte são também pertinentes à atividade jornalística, e assim ajudou a desvendar todo um universo afetivo da música popular brasileira.

O criador dessa fórmula de artesanato dentro da indústria, Fernando Faro, o Baixo, morreu na madrugada desta segunda (25) em São Paulo, aos 88 anos. Era um homem da mais tranquila integridade: funcionário da TV Cultura, uma vez escreveu um artigo chamando o recém-chegado novo presidente da emissora, João Sayad, de "cabeça de planilha", e nem assim foi demitido. Abandonou o curso de direito no terceiro ano da São Francisco (faculdade de direito da USP) para seguir o jornalismo. Na sua infância na TV, encenou Salinger e Beckett no programa "Móbile", que desafiou paradigmas e preconceitos para abrir caminho para uma linguagem nova.



Sua importância para a documentação histórica da MPB é imensa, uma documentação que reúne cerca de 800 entrevistas e passa de Herivelto Martins a DJ Dolores, de Paulinho da Viola a Edvaldo Santana, Filipe Catto e Céu. Seu programa de TV surgiu na TV Tupi em 1969, já como "Ensaio", depois migrou para a TV Cultura.

Baixo, sergipano de alma e gestos budistas, andava tão lentamente quanto falava. Seus olhos de um azul caramelado criavam instantânea cumplicidade com o interlocutor, e sabia tudo de música, o que tornava tudo mais fácil nos contatos com os artistas: eles não vinham para divulgar nada com Faro, eles vinham para entregar tudo.



Mas Fernando Faro era doce, só que não era Polyana. Colocava também os entrevistados na parede. Frente aos temíveis Racionais MC's, perguntou: "Vocês conhecem Wilson Batista?". Dois deles responderam: "É samba-rock? A gente conhece Jorge Ben, Bebeto, Luis Vagner". Ele forçava assim a convivência entre semelhantes de mundos diferentes, trazendo Cartola e Lecy Brandão para amantes do rock oitentista, e vice-versa. Preconizou uma unidade pelo afeto.

Fernando Faro produziu discos de Baden Powell e o entrevistou três vezes no seu programa. Produziu shows do Projeto Pixinguinha da Funarte. Chamava Cristina Buarque de Hollanda de "Cristininha". Chico Buarque levou Taiguara para ser entrevistado por ele de fusca. Penou quando pegou um monossilábico Milton Nascimento para entrevistar --Milton só respondia "é" ou "não", mas depois se soltou. Tim Maia chegou adiantado para a sua entrevista, quebrando um protocolo famoso. Dirigiu Aracy de Almeida, Vinicius e Toquinho, Eduardo Gudin.

Teve seus fracassos, como na gestão do Museu da Imagem e do Som, que não foi memorável. Passou por quase todas as emissoras de TV existentes, e angariou respeito em todas. Foi publicitário a contragosto, foi repórter de polícia e de Geral. "Teve uma vida produtiva e honrada, mudou o jeito de apresentar a música na TV, abriu espaço para novos talentos, construiu uma rede de amigos impressionante. Houve quem ignorasse seu papel e relevância, mas, a estes, só cabe algum espaço na lata de lixo da história", disse hoje o jornalista e cineasta Paulo Markun.

O inventário da relevância do acervo das intervenções de Faro na MPB ainda está por ser feito. Há uma história contada por seus protagonistas, sem máscaras ou truques, e isso é um legado inestimável. Ele declarou, em entrevista à "Folha de S.Paulo", em 2001, que sua ideia partia do diagnóstico de um campo de futebol numa transmissão pela TV (ele também amava o futebol). "Pegue uma imagem geral de um campo de futebol. Parece que são um bando de marionetes. Os caras não têm rosto, não têm nada. Então, pensei tudo que eu fizer será, no máximo, com plano americano. De resto, só closes. Havia também uma filosofia de chegar muito próximo à pessoa a ponto de ela não ser mais ela, ser uma voz, um depoimento. Além do mais, quando você assiste a um show, vê os olhos as mãos, a boca do artista. Segui isso ao extremo. A pessoa desaparece, fica só a história".
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