sábado, 19 de julho de 2014

O nome da "fera" é :. Danilo Brito. Instrumento:. Bandolim

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Primeiros Passos


Danilo Ezequiel Brito de Macedo nasceu em 29 de Março de 1.985 em São Paulo - SP, caçula de cinco irmãos, seu pai é do interior da Paraíba e sua mãe do litoral da Bahia. Sangue nordestino de artista, seu pai (além de compositor) tocou em bares de São Paulo na década de 1.960.

Aos três anos, Danilo Brito, alcançou o bandolim do pai na cadeira e tocou as cordas alternadamente. Aos cinco anos, surpreendeu quando tocou um trecho de “Delicado” de Waldir Azevedo, sem que ninguém houvesse lhe ensinado. 

Morou por um ano na Paraíba, dos onze aos doze, e lá teve oportunidade de aprender, com Antônio Messias (amigo da família), outras músicas, de maneira mais aprofundada, tanto no cavaquinho como no bandolim (na verdade, um cavaquinho afinado em bandolim).


Rodas de Choro


De volta a São Paulo, começou a freqüentar as famosas Rodas de Choro da Contemporânea e da Del Vecchio, lojas de instrumentos tradicionais na freqüência de músicos excelentes que aparecem para tocar despojadamente. Pode-se dizer que é uma graduação em música, pela complexidade musical dos choros, o requinte dos instrumentistas e o grau de detalhe das melodias. Danilo Brito, nessa época, se dedicava ao cavaquinho da mesma forma que ao bandolim.

Apresentação ao Público




Danilo Brito ainda tocava no velho instrumento de seu pai quando ganhou seu primeiro bandolim feito por um luthier. A partir daí, o garoto tomou como seu instrumento principal o bandolim, dedicando-se com afinco ao estudo de sua técnica. Embora, de fato, nunca tenha deixado o cavaquinho e tocasse, também, vez por outra, violão tenor. 

Garotinho, impressionava, não somente pela pouca idade, mas pela técnica com que executava as valsas, os choros, as polcas, os sambas, os frevos, que foram compondo seu repertório. Começou a receber convites de artistas e personalidades para tocar, e era requisitado freqüentemente pela imprensa para dar entrevistas e fazer demonstrações. 
Foi então que começaram seus primeiros recitais em palco. O primeiro mesmo, em que se apresentou como solista, ao lado de um regional e tudo, foi na faculdade UNIBAN, ao lado do conjunto Bachorando, comandado pelo seu amigo violonista Nelson Galleano, conhecido como Balói. 
O produtor artístico Téo Azevedo conheceu Danilo Brito numa dessas rodas de choro e logo quis registrar aquelas interpretações. Perguntou então se Danilo gostaria de gravar um CD, e, quando ele lhe respondeu que Sim!, o produtor, então disse “OK. Agora eu vou falar com seu pai, que você é muito pequeno”. 
Foi gravado, então, o primeiro CD, com músicas de Chiquinha Gonzaga, Jacob do Bandolim, Waldir Azevedo e outros.




Prêmio de Melhor Instrumentista



Em 2.004, veio a consagração: Danilo Brito foi vencedor do 7° Prêmio VISA - edição instrumental – uma das mais importantes premiações da música brasileira – entre 514 concorrentes de altíssima qualidade e excelente formação, por um júri composto de músicos, maestros e outros renomados especialistas da música nacional e estrangeira. Havia na platéia muitos amigos e fãs que já o acompanhavam e choraram junto com ele quando ele conquistou esse importante reconhecimento.

A premiação incluía a gravação de um CD, pela gravadora Eldorado. Danilo Brito lançou o seu segundo CD, em 2.005, Perambulando, no qual gravou diversas músicas suas como Sussuarana e a faixa que dá nome ao disco; “Um Choro na Madrugada”, em que solou violão tenor, além de uma elogiadíssima interpretação de Confidências de Ernesto Nazareth e outras, ao lado de músicos renomados: Altamiro Carrilho, Toninho Ferragutti, Proveta etc.

Mais Música

Além de sua incessante pesquisa sobre música e cultura musical brasileira antiga, incrementa seu repertório com músicas de compositores contemporâneos brasileiros ou não, ao lado de seu quinteto e em formações novas, criando e experimentando técnica e interpretações diferentes.

Organizou, durante dois anos, todo o último sábado do mês, um sarau de música instrumental aberto ao público, com a participação de grandes instrumentistas brasileiros, promovendo o acesso e a divulgação do gênero, comprovando-se um grande sucesso, com performances lotadas.

Organizou o espetáculo “Roda de Choro”, com várias realizações em grandes casas de espetáculos. 
Desde 2007 participa de importantes eventos musicais nos EUA, ao lado dos maiores bandolinistas do mundo, sendo aclamado pelo público.

Danilo trabalha incesantemente pela Beleza da Música. No início de 2008, Danilo Brito fundou a produtora Orpheu Music, com o propósito de incentivo à música instrumental brasileira levado seriamente, seja este incentivo voltado à democratização deste gênero no país, seja na expansão do seu reconhecimento no mundo, tanto na criação contemporânea como na preservação da sua memória.

Para garantir a adequada execução dos projetos, conseguiu o apoio de profissionais empenhados e conscientes da área de administração, direito, publicidade e música.
Durante este mesmo ano, fez a produção de seu novo CD “Sem Restrições”, o terceiro da sua carreira.

Neste álbum Danilo traz diferentes facetas de seu estilo único: gravando ao lado de seu quinteto composto por Luizinho 7 Cordas, o multiinstrumentista Milton Mori, o jovem premiado clarinetista Alexandre Ribeiro, Rafael Toledo e Léo Rodrigues na percussão; e em instrumentações originais: com a sanfona de Dominguinhos: em dueto com Alessandro Penezzi; em dueto com Luizinho 7 Cordas; em arranjos com quintento de cordas Ensemble – SP e a flauta de Rodrigo y Castro.

O CD, essencialmente de música instrumental brasileira, traz a riqueza de diversos gêneros, sem perder a  interpretação emocionada, os ritmos e o suingue tipicamente brasileiros e a sofisticação da técnica.


Video de Danilo Brito com várias "feras do cenário instrumental brasileiro contemporâneo.

Nomeado o melhor instrumentista brasileiro, aos 19 anos, pelo júri do 7º Prêmio Visa, 
Danilo Brito lançou, aos 24, seu terceiro CD, "Sem restrições" (Tratore, 2009), com composições inéditas de sua autoria e de seus contemporâneos. 

Participação de 

Luizinho 7 Cordas (violão de 7 cordas); 
Alexandre Ribeiro (clarinete);
João Camarero (violão) 
 Rafael Toledo (percussão).

Formação: Danilo Brito - bandolim

Luizinho 7 Cordas - violão 7 cordas
Alexandre Ribeiro - clarinete
João Camarero - violão
Milton Mori - cavaco
Rafael Toledo - pandeiro

Show que ocorreu no Teatro do Sesc Paulista dia 30/03/2010

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