Jornal do Rochinha

The Harmony of Bill Evans

Blog do CRRochaGuitar: The Harmony of Bill Evans
URL http://www.4shared.com/document/OqI-auU3/arr-The_Harmony_of_Bill_Evans_.html

The Harmony of Bill Evans_The Composer


O objetivo deste blog além dos assuntos relacionados com o mundo músical quer destacar o compartilhamento de transcrições de solos(improvisação),books de arranjo,composição,videos, lessons e divulgar os trabalhos de música instrumental e vocal na Web dando destaque a eventos,lançamento de CDs,livros etc..
Hoje "na area" nada menos que o grande pianista de jazz Bill Evans."C'mom"
__Bill Evans, o pianista, é uma figura de destaque reconhecida pelo mundo do jazz, pelos fãs, músicos e críticos. No entanto Bill Evans, o compositor, ainda tem que tomar o seu lugar ao lado dos grandes mestres da composição. É aí que reside o único propósito deste livro.
Uma compilação de artigos - agora revista e ampliada - este registro único possui extensa análise do trabalho de Evans.
Peças examinados incluem: B Minor Waltz * * Man Funny How Deep Is a * Mar I Fall in Love Too facilmente * I Should Care * Peri’s Scope * * Remembered e Doze Tune Tone.
Autor:.
Jack Reilly é um pianista, compositor e educador em ambos os gêneros jazz e clássica. Ele tem presidido Studies of Jazz Departaments do New England Conservatory of Music, Mannes College of Music, e The New School.
Atualmente é Professor de Piano Jazz Rowan College, em Nova Jersey.

URL http://www.4shared.com/document/OqI-auU3/arr-The_Harmony_of_Bill_Evans_.html

Reaching for the Uncommon Chord by Allan Holdsworth





http://www.4shared.com/get/r6FgNupb/Allan_Holdsworth_-_Reaching_Fo.html

Estava em 1977 morando no bairro de Fátima(Lapa) no Rio de Janeiro quando Luizinho Guitarra trouxe-me de presente um LP(vinil) do violinista Jean Luc Ponty chamado Enigmatic Ocean(1977).
Coloquei no toca disco e de repente levei um susto;era o solo do guitarrista Allan Holdsworth.
Falei com Luizinho:.
-Deus o que é isto rapaz!
-Quem é este cara!
Era êle o Allan "voando" nas escalas.
Nascido em Bradford-Inglaterra era mais conhecido na terra dele por fazer parte do grupos de rock progressivo como o Tempest,Soft Machine,Gong,Bill Bruford,UK e Jean Luc Ponty.
Sua "trademark" já estava lançada e seus incríveis solos já pertubavam a cabeça de muita gente,especialmente músicos.
Acabou por estourar nos USA com Tony William Lifetime e depois debutando com seu 1° album solo "IOU";dai em diante tornou-se uma lenda viva;lenda esta sempre fiel a tuas músicas e seus solos;nada de concessões,nada de acompanhar "singers" e tudo mais.
A guitarra elétrica nunca mais foi a mesma; êle inovou nas harmonias,no solos "schoenbergianos" e na sua postura ao fazer arte com qualidade.
Neste livro vocês encontrarão acordes incomuns,acordes de Allan Holdsworth,um revolucionário.
See you in the next post
CRRochaGuitar(Carlos Roberto Rocha)

A Warm Breese-Arranjo de Sammy Nestico para Count Basie Bigband

Arranjo de Sammy Nestico_Fly me to the Moon


Sammy Nestico é o responsável pela sonoridade da Count Basie BigBand e é um dos maiores
arranjadores na cena do jazz.Este arquivo está toda a partitura para BigBand.Enjoy
http://www.4shared.com/document/nWyonzcg/Arr_Sammy_Nestico_-_Fly_Me_to_.html

Falta de créditos nos Cds de Música Brasileira


Nos USA quando os produtores e diretores fazem um filme,disco,
peça teatral,tv show,ballet,livro etc.. êles pensam numa equipe,num "time" e não
sómente no personagem principal..
No Brasil sempre foi o contrário,principalmente na industria de discos onde 75% dos discos não tem créditos dos arranjadores,músicos,engenheiros de som etc..ou seja "Quem fêz os arranjos;
Quem tocou neste disco!
Os músicos além de não receberem os direitos conexos vêem esta tendência a se perpetuar nas gravadoras,sites e blogs nacionais.
Grande parcela de culpa é dos produtores musicais,que na realidade são executivos das gravadoras e estes estão mais ligados as vendas de disco do que na qualidade dos mesmos e o que estas mercadorias representam para a cultura brasileira.Outra parcela de culpa são os cantores(sic) ou intérpretes que nunca moveram um dedo em prol daqueles que participaram
na construção de seu trabalho.
Outra parcela é a dos próprios músicos que nunca conseguiram organizar-se como classe e reinvidicar seus direitos.
Resta aos músicos e amantes da cultura brasileira que não concordam com este estado de coisas reivindicar os direitos por uma música não sómente de "entretenimento"e de "dancinhas e pulinhos" mas de qualidade;aos amantes da música restam obter mais discernimento e começar a exigir na Web créditos nos CDs(LP);escrever mais sobre música instrumental brasileira,sobre artistas,compositores e músicos através dos blogs,WikiBlogs,sites etc..
É uma maneira de obter o resgate e preservação da história da cultura brasileira
See you in the next post.
Carlos Roberto Rocha(arranjador,compositor e guitarrista)

LP Aline - Aline (1979)-Abracadabra-LPs do Brasil 2


Abracadabra-LPs do Brasil 2: Aline - Aline (1979): . Aline - Aline (1979) Companhia Vento de Raio download (rapidshare) download (mediafire) 01 - O cavaleiro e os moinhos ...

A cantora Aline faz parte da história dos artistas e discos que ainda hoje lutam pelo movimento independente na industria culturam no Brasil;seu 1° disco conseguiu algo inédito:. 10.000 exemplares.
01 - O cavaleiro e os moinhos (João Bosco - Aldir Blanc)
02 - Perna curta (J.C.Mello - Paçoca - Gerson Deslandes)
03 - Amo-te muito (João Chaves)
Amo-te [mesmo?] muito (Caetano Veloso)
04 - Vento de maio (Telo Borges - marcio Borges)
05 - Esta é a sua vida (João Bosco - Aldir Blanc)
06 - Tá lembrado de mim ? (Roberto Nascimento - Wilson Montenegro)
07 - Ponta do seixas (Kátia de França)
08 - A mulata (Domínio público)
09 - A carta (Tom Zé)
10 - Meu amor não sabia (Ivan Lins - Vitor Martins)
11 - Negação (João Bosco - Aldir Blanc)
12 - Amanheceremos (Jaime Além)

Arranjos:
Jota Moraes (1,9,12)
Jaime Alem (2,3,8,10)
Toninho Horta (4)
João Bosco (5)
Carlos Roberto Rocha (6,11)
Paulo Maranhão (7)

Jota Moraes - piano (1,9,12), flauta em C (1), arp odissey (1), vibrafone (7), flauta (12)
Paulo Maranhão - baixo (1,7,12)
Cláudio Caribé - bateria (1,7,12), cloches (7)
Jaime Além - guitarra (2), viola caipira (2,3,8,10), violão (2,3,11)
Agostinho Silva - acordeon (2,3)
João Mendes - flugelhorn (2)
Paulo Guimarães - flauta em G (2,4)
Rubinho - bateria (2,3,11)
Jorjão - baixo elétrico (3,11), baixo acústico (11), violão (11)
Toninho Horta - violão (4), guitarra (4)
Fernando Brandão - flautas em C (4)
Marcio Resende - flautas em C (4)
Betop Barroca - flautas em C (4)
Helvius Vilela - piano elétrico (4,11), piano (6)
Jurim - bateria (4)
João Bosco - violão (5)
Rafael (Rabelo) - violão 7 cordas (5)
Duca Leal - extra (5)
Ari Passarolo - viola 12 cordas (7),guitarra (7,12)
Jorginho Arena - bongô (7), guizos (7), címbalos (7)
Carlos Roberto Rocha - guitarra (11)
Lena Horta - flautas em C (11)
Zé Carlos Bigorna - flauta em C (11)
Bidinho - trumpete (11)
João Gomes - flugelhorn (11)
Leo Gandelman - sax soprano (11)

Dick Farney - Jazz (1962)-Br-Instrumental

Br-Instrumental: Dick Farney - Jazz (1962)

Mais uma vez parabens pelo post deste raríssimo LP do grande Dick Farney(alem de ótimo "canario" era um tremendo jazzeiro no piano).Achei tambem o "Copinha-Jubileu de Ouro" outro tremendo flautista e grande compositor que tive a honra de conhecer e trabalhar.
Graças a Deus que existe blogs como este para preservação da memória da música instrumental brasileira.
Abraços a todos
Carlos Roberto Rocha(nick CRRochaGuitar)

Uma porrada de lançamentos instrumentais

Uma porrada de lançamentos instrumentais
[ 29.mai.08 ] Apesar de restrito, o público da música instrumental brasileira é bastante fiel e não quer saber dessa história de MP3, downloads e P2P a quatro. Por isso não é de espantar que tantos CDs estejam sendo lançados quase ao mesmo tempo. E fisicamente mesmo, no duro. Saiba um pouco mais sobre estes treze (!) lançamentos - aqui ordenados em ordem alfabética por artista – que revelam a saúde invejável e a inquietude dos grupos, instrumentistas, arranjadores e selos brasileiros:
AcariOCamerata(Rádio Mec)
Festeiro (Delira Música), de Alexandre Caldi
Praça dos músicos – 20 anos de Maracatamba (Kalimba), de Barrosinho
Curtindo a gafieira (independente), de Cristovão Bastos
Gisbranco (Delira Música), de Gisbranco: Formado por Bianca Gismonti e Claudia Castelo Branco
Brasilianos 2 (independente), de Hamilton de Holanda Quinteto
Impressão de choro (Biscoito Fino), de Maogani
Ouriço (Delira Música), de Pablo Lapidusas
Pra lá e pra cá – Jobim & Gershwin (Biscoito Fino), de Paulo Moura
Outro rio (MP,B/Universal), de Ricardo Silveira
Feijoada completa (Biscoito Fino), de Tira Poeira
Mistura brasileira (Delira Música), de Turibio Santos
Condor (Delira Música), de Victor Biglione

e depois dizem que no Brasil não existe música instrumental.

matéria completa no link abaixo:
www.gafieiras.com.br/Display.php?Area=News&Action=Read&ID=1652&Month=5&Year=2008

see you in the next post
Carlos Roberto Rocha(nick CRRochaGuitar)

A magia dos Livros(The Joy of Books)

Depois de organizar sua livraria e especialmente as estantes de livros há quase um ano, Sean Ohlenkamp e sua espôsa decidiram levar a “arrumação” a um nível máximo que resultou num lindo video de animação onde os personagens são os livros.E numa prova de amor a estes personagens passaram juntamente com amigos,muitas noites sem dormir, se movimentando, empilhando, e animando os livros na livraria TypeBook em Toronto-Canadá .Não esquecendo da linda trilha sonora de Grayson Matthews.É para conferir

O Bricoler by Liz Mercadante

O Bricoler


de Liz Mercadante



Estranho que de uma convivência de trinta anos, tenham restado dele apenas duas imagens superpostas. Eu muito pequena, cabendo inteira no espaço de seu abraço. A barba por fazer me raspa o rosto, é a primeira vez que experimento essa sensação ao mesmo tempo desconfortável e de intenso prazer. Ali, naquele refúgio, nada poderia me colocar em risco.


Depois, essa barba cresce, é branca e longa, até que um dia ele a corta e seu rosto fica macio e liso. É assim que me lembro dele nos últimos anos de sua vida. Chapéu, sempre, óculos escuros, terno, a inseparável bengala.
Todas as manhãs ele desce os dez degraus que levam à rua e dá sua caminhada pelos lixos. Com a ponta da bengala apalpa e separa, lançando o olhar experiente aos tesouros que vai descobrindo e recolhendo com gestos rápidos. Pequenos objetos somem dentro da sacola de plástico cuidadosamente montada e costurada com os saquinhos que sobraram do leite. Ou uma outra qualquer roubada de alguma loja.


Depois dessa triunfante expedição, ele retorna ao apartamento, fecha-se em seu quarto onde já há muitos anos dorme sozinho, troca o terno pela camisa de flanela xadrez, dobra com cuidado o lenço de seda branca que usou no pescoço, e então senta-se ante uma infinidade de vidros e latas de todos os tamanhos, cada qual contendo o fruto de sua coleta diária.


São caixas vazias de fósforos, pedaços de fio e de barbante coloridos, latas, pedaços de tecido e de couro, botões, parafusos e pregos, restos de arame, restos de brinquedos, de madeiras, de vidros, e os mais estranhos objetos: porta-retratos quebrados, canetas esferográficas vazias, brincos sem par, tampinhas de garrafas, restos de papelão.


Quando morreu, enchi mais de trinta sacos grandes de lixo com o conteúdo de seus vidros e estantes. Enquanto as lágrimas escorriam por meu rosto, lembro-me de que pensava na festa que alguém como ele faria se pudesse encontrar em alguma esquina aqueles despojos.


Hesitei antes de enfiar no saco seus apitos e as varinhas de todos os tamanhos, com pedaços de pano amarrados à ponta, que ele usava para espantar moscas. Deitado, media a distância do inseto e escolhia sem pestanejar aquela que se adequasse ao alvo. Pouco errava. Ele tinha uma prática de anos.


E os apitos eram para chamar minha mãe.


Durante meus dez anos de análise percebi todos os esforços que fez meu analista para que eu invertesse o espelho de olhar o passado. Diversas vezes entendi, por trás de sua cuidadosa sutileza, a pergunta embutida: não vê que foi a sua mãe que coube a parte mais dura?


Sim, eu via.


Foi minha mãe quem carregou sozinha a barra de conduzir a família quando ele desistiu de tudo, trancou-se naquele quarto coalhado de lixo e ali viveu por quinze anos, até morrer, falando com suas mulheres — ela e eu — apenas o trivial. E assim mesmo havia o apito, para economizar o chamado que obrigatóriamente o faria pronunciar o nome dela.


Recusando-se a compreender as leis que regiam as coisas, ele nunca tinha pago aposentadoria, nem se preocupado em legalizar seus negócios. Ao fugir do convívio social, acreditara que o dinheiro recebido pela venda da última casa de comércio que possuíra — aquele armazém que para mim foi o primeiro parque de diversões — seria suficiente para nos manter, a ele e a nós duas, até o final dos tempos.
Não foi. Em menos de dois anos minha mãe se matava vendendo roupas, pegando bicos de costura, desfazendo-se de suas jóias e eletrodomésticos, recorrendo a empréstimos e à boa vontade de parentes.


Sim, eu via.


No entanto, jamais consegui inverter o curso de minhas sensações.
Aqui dentro, na região mais secreta de meu ser, onde as coisas doem ou deixam de doer depois que cicatrizam, o que ressoa sempre, o que me sustenta em momentos de profunda solidão, é sua voz erguendo-se de repente, calando a ladainha com que minha mãe sistematicamente me torturava, por horas a fio, ora criticando minhas amizades, ora se opondo a meus planos de fazer isso ou aquilo, ora num carrossel de lamentos e angústias e cobranças que me arrasavam e me faziam pensar em querer morrer. Era sua voz que a mim se estendia, que me envolvia como um casulo de solidariedade, que me ensinava o sentido da cumplicidade. "Chega, ela já entendeu." Só isso. E bastava para que cessasse aquele círculo de ferro em minha volta, para que eu de novo pudesse respirar, para que a esperança ressurgisse.


Em seu obstinado silêncio, em sua desistência do mundo, meu pai jamais deixou de ter sobre mim um olhar atento. Não se importou muito com minha sobrevivência física — ele jamais quis saber se havia ou não comida em casa, se o dinheiro seria ou não suficiente — mas soube, sempre, quando me faltava o ar.
Entre esse menino e esta menina nunca houve distância nem estranheza.


A filha do Bricoler também guarda seus sacos de afetos, lembranças, cenas, pedras, conchas, títulos sem uso, bijuteria quebrada, cartões-postais, fotos rasgadas, pedaços de palavras ouvidas, pedaços de palavras nunca ditas, pedaços. De vez em quando junta tudo e deixa que água & sal lave e leve.


Liz Mercadante
redcat@ocaixote.com.br
https://www.facebook.com/profile.php?id=100001197422479

Gilberto Moreira:. o cantor e o pintor


Conheci Gilberto Moreira o cantor, na minha cidade natal em Jacareí nos anos 60.
Na época Giba(apelido) cantava no famoso conjunto de bailes "Cry Babies" , e fazia muito sucesso no Rio de Janeiro com sua voz aveludada a la Nat King Cole.
O grupo Cry Babies embora atuasse no Rio tinha a sua sede fixa em Jacareí por causa de seu proprietário o baterista Nelsinho Marreli; isto facilitava a troca de letra dos famosos "standars' norte americanos como "When a Falling Love","Stardusty","Blue Gardenia" e outros sucessos da época(anos 60) e a troca de acordes e aulas de violão com o maestro Oswaldo Damião que era diretor musical do grupo.
Daí em diante fomos trabalhar juntos no famoso conjunto "Os Superbacanas" e desta vez Giba agradava muito cantando sucessos de James Brown.Fizemos outros trabalhos juntos nos estudios de gravação e depois êle embarcou para França, Suiça e depois Copenhague(Dinamarca) onde mora até hoje.
Tornamo-nos a encontrar em São Paulo e desta vez conheci Giba o pintor.Sim estava pintando muito ou "pintando o 7" com influências de Monet,Renoir,Degas etc..
Consegui algumas fotos destas pinturas para compartilhar aqui neste espaço e divulgar na Web.Confiram.

(clicar na imagem para vê-la ampliada).



O que a arte da fotografia nos revela

Cliquem na foto para vê-la ampliada em outra

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Followers